Claudio Marcellini

Inclusão Digital e Empreendedorismo para o Brasil

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Transformação Digital, afinal o que é?

Cláudio Marcellini aborda o tema transformação digital em podcast.

O empurrão que faltava

Os impactos da pandemia no mundo dos negócios fizeram com que muitos empresários, dos mais diversos setores tivessem que se reinventar.
Se na era do arado os grandes latifúndios e o número de escravos eram sinônimos de êxito nos negócios, estes por sua vez conseguiram superar muitas crises, mas sucumbiram diante das novas legislações e da revolução industrial.

Na era industrial, a capacitação poderia ser um diferencial entre ter ou não um emprego, e o volume de produção era o resultado desta capacitação e das inovações tecnológicas inseridas pelo industrial empreendedor.

Tudo mudou na era digital. Hoje o tamanho físico do negócio, e número de empregos podem ser sinônimos de custos e passivos. O mundo cabe na palma das mãos. É um celular, e com ele você pode realizar pesquisas, estudar, trabalhar, gerir e gerar negócios, obter as mais diversas informações e entretenimento.

Durante os 7 dias da semana, nas 24 horas diárias, você pode se conectar com qualquer um de qualquer lugar do planeta.
Se nos anos 90, Bill Gates dizia ” existiram empresas com os negócios na internet, e existiram empresas fora dos negócios”, essa máxima chegou como um tsunami para os empresários brasileiros em 2020.

Muitos ainda não entendiam, ou aceitavam a necessidade de transformação digital, e esta pandemia deu a estes duas opções – Mudem ou Percam os seus negócios.

Os índices de consumo online bateram recordes. As empresas que já surfavam nesta onda digital, estão aproveitando, e lucrando muito com tudo isso. Digo nas vendas diretas e nas suas ações(para aquelas que estão na bolsa). Afinal nesta nova era, o homem mais rico do mundo tem uma loja virtual.
Essa necessidade  trouxe oportunidades que por sua vez irão permitir para aqueles que estavam fora do mundo digital que se renovem, e possam daqui para frente, reduzir custos, romper distâncias, e atender aos seus clientes com um toque no celular, sem o medo de uma nova pandemia, ou obrigados por um lockdown.

O mundo não está mudando, o mundo já mudou.

O difícil agora será encontrar profissionais devidamente capacitados e com experiência de campo para apresentar de forma prática e com resultados, o mundo digital para estes novos interessados nesta mudança que veio definitivamente para ficar.

A pandemia, deu o empurrão que faltava.

Cláudio Marcellini

O Ensino Não pode Parar! Inclusão Digital, já!

A Importância da Inclusão digital e o ensino a distância em meio a pandemia.
O mundo parou diante de um vírus mortal, quem iria imaginar que algo tão pequeno pudesse impactar tanto a vida das pessoas e o funcionamento de todo um planeta.
O que fazer? O que mudar? Como superar? Talvez estejam entre os questionamentos mais comuns no dia a dia das pessoas ao redor do mundo.
Em meio a tantas dúvidas e problemas, uma solução ao menos se encontra ao alcance de muitos. Ao alcance das empresas, das pessoas, e principalmente ao alcance dos governos, trata-se da Inclusão Digital.
Não precisa ser um especialista no campo digital ou um leitor assíduo dos jornais diários para observar o que a transformação digital fez nas empresas. As marcas mais valiosas do planeta são de tecnologia e as empresas que vem aumentando exponencialmente o seu valor de mercado e ou o seu faturamento, são justamente aquela maioria de empresas que instituiram a inclusão digital dentro do negócio. Na vida das pessoas, aquelas que se conectaram com o mundo digital e aprenderam a usá-lo como ferramenta de pesquisa, informação e principalmente de geração de valor, também evoluíram significativamente.
Mas o que significa afinal a Inclusão Digital?
Inclusão Digital, não ocorre em sua totalidade somente com o acesso a sinais de internet ou a equipamentos de informática(leia-se computadores, tablets, softwares), se isso fosse possível, as tentativas de projetos de inclusão digital para fomentar a educação das escolas públicas no Brasil não teriam fracassado ao longo das últimas duas décadas.
A Inclusão Digital, ocorre quando é observado um quadro de melhora com o uso adequado da tecnologia da informação. Enquanto o acesso a internet for visto como uma simples porta ao entretenimento digital e os laboratórios de informática forem confundidos com a Inclusão Digital, não teremos uma Inclusão Digital de fato.
O primeiro ponto é observar as características e necessidades de cada região, é fundamental customizar, pois um projeto que deu certo no Sul, pode ser um fracasso no Norte, por isso abra mão de softwares prontos e limitados. O segundo ponto está relacionado a necessidade de capacitação técnica daquele que irá oferecer o projeto, e parte do fracasso dos projetos do gênero no Brasil, ocorreu justamente pela contratação de modelos equivocados, padronizados e que não possuíam profissionais com uma capacidade técnica e vivência pratica no campo. O terceiro ponto está em limitar o acesso a conteúdo das escolas apenas através de um computador já que hoje existem várias outras formas de conexão e a principal delas é o próprio celular do professor e dos pais do aluno.
Os impactos educacionais, econômicos e sociais são imensos, e quanto mais carente uma região, maior serão estes impactos. Se antes da pandemia podíamos falar em melhorar a relação aluno x professor, ampliar os horizontes de conhecimento, reduzir a evasão escolar, neste momento falamos em Não Perder o Ano Escolar.
São poucos os profissionais e as empresas, que realmente podem realizar este tipo de trabalho, sabemos disso, mas estes existem. Fazer o certo com as pessoas certas, este é o caminho.
A solução para melhorar os cenários de ensino no Brasil está nas mãos dos governantes, ao toque de um botão apenas, só depende destes para o ensino melhorar, ou melhor para o ensino Não Parar nesta pandemia.

#Transformação Digital

#inclusão digital

Inclusão Digital para o Paraná – Cláudio Marcellini

https://www.jornale.com.br/single-post/2020/04/23/A-import%C3%A2ncia-da-inclus%C3%A3o-digital-na-educa%C3%A7%C3%A3o

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Transformação digital

Capital é adubo para o seu negócio

Claudio Marcellini em entrevista para a RecordNews

O preço da vontade e da teimosia…

O preço da vontade e da teimosa…

A Teimosia. No passado, pesquisadores experientes e com uma vida dedicada a pesquisas e soluções em vacina para saúde dos seres humanos, tentaram captar verba com governos de diversos países, o objetivo seria financiar a cura para o coronavírus que um dia poderia aparecer.

Muitos países, inclusive países ricos, acharam caro e que era algo desnecessário.

Caro? Isso mesmo. Mas como alguém que não é cientista, pesquisador, pode achar caro uma vacina para um vírus?

Pode parecer piada, mas isso foi real, e o caro, se mostrou simbólico diante dos trilhões de dólares que estão sendo gastos apenas no início para conter a pandemia.

A Vontade. Vejo este mesmo exemplo no dia a dia de micro e pequenos negócios de países em desenvolvimento, em particular no Brasil. Não somente por ser um país grande e com diferenças das mais diversas entre uma região e outra, mas seguramente por ter em sua base cultural a condição de pensamento individual do “não preciso, eu sei tudo”.

É natural que uma grande parte da população sonhe em ser dona do próprio nariz, ou seja ter um negócio próprio e isso é positivo, mas adianto que empreender é para poucos e não para todos. Empreender exige preparo, consistência e inúmeras condições antes da vontade de empreender. Em duas décadas, vejo mais do mesmo, o sujeito teve uma ideia, geralmente incremental sobre um negócio convencional. Possui alguma experiência, geralmente como funcionário de alguma empresa do mesmo setor, em outras o cargo foi conquistado por amizade ou política, sem qualquer meritocracia. Com um capital limitado, cheio de vontade em montar um negócio próprio, ele abre a empresa, e sem um planejamento consistente que deveria elencar ao menos 60 tópicos, ele começa a sonhar com clientes e faturamento. Investe muitas vezes mais do que pode ou deveria, consome muitos paliativos. No fundo ele já entende e percebe muita coisa, porém não aceita.

Uma vez, assisti um documentário sobre o Tesla, de quem virei um fã, e quando ele demonstrou um dos seus experimentos que estavam 50 anos(duas gerações) a frente de sua época, um suposto investidor que não tinha capital, foi o único do grupo a tecer críticas e disse – “ eu não entendi, pra que serve isso, não tem sentido” , o experimento no caso era algo que conhecemos hoje como sinal wi-fi(isso há 110 anos), e Tesla calmamente respondeu – “você entendeu, apenas não quer aceitar”, esse investidor faliu 2 anos depois e cometeu suicídio na quebra de 1929).

Entender é algo muito diferente em relacao a aceitar. Aceitar é ser humilde e querer ir mais longe, em resumo.Evitar medir os outros pela sua própria régua poderá facilitar esse processo. Deixar o melindre de lado também.

A vontade, a coragem de empreender é algo único, chega a ser mágico, é o estalo da saída da inércia e o início de uma jornada para algum lugar. Os primeiros 100 metros são fáceis, os 200 também, a superação de 1 km nos enche de alegria, mas o mundo e a jornada são muito maiores. Inevitavelmente sem preparo você não concluirá sequer a sua primeira maratona.

O que tento dizer aqui de forma simplificada, e através de analogias, é que para você continuar indo em frente ou mesmo manter o seu pequeno negócio, você precisará de muito mais do que vontade ou de seu conhecimento específico em um ponto do seu negócio. Você vai precisar aceitar. Aceitar que o mundo mudou, se você vender ou comprar paliativos o seu fim estará cada vez mais próximo. Estamos na Era de comprar e vender resultados e fazer a diferença. Pensamento de longo prazo e sempre coletivo. Você não vai conseguir ser o seu advogado, o seu contador, o seu marqueteiro, o seu…., foque que naquilo que você sabe fazer e se cerque de profissionais e parceiros que possam suprir as suas deficiências, mas antes você precisa aceita-las.

Lembre-se, negócios não são como futebol, que você pode ganhar, perder ou empatar. Nos negócios, ou você desiste e perde, ou você continua e perde mais(tem pessoas que preferem deixar a solução passar por 10 e gastar 200 ao longo do tempo sem solução, vivemos esse exemplo na Covid-19 e sua vacina que ficou no tempo), ou você ganha.

O pior dessa pandemia, ainda está por vir, ela está moendo o sistema. Se você não for aposentado, pensionista, servidor público, se prepare. Por outro lado, veremos muitas inovações, os fracos caíram, os fortes e inovadores seguirão em frente assim como sempre foi na história da humanidade.

A escolha é de cada um.

Qual será a sua?

 

Cláudio Marcellini

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