Em 1999, Cláudio Marcellini foi pioneiro na área de como ganhar dinheiro por meio de investimentos na internet. O empreendedor esteve em Araguari no ano passado para ministrar gratuitamente palestras sobre o tema e está de volta para viabilizar ações na parte comercial.
Em entrevista ao Jornal Gazeta do Triângulo, no último fim de semana, Marcellini falou sobre inclusão digital e cuidados durante compras feitas pela internet. Conforme dados apontados pelo profissional, mais de cem milhões de brasileiros são consumidores digitais.
“Hoje estamos à frente de uma empresa que é líder de mercado. O intuito é dar apoio a população para usar adequadamente as redes sociais, não como forma de entretenimento ou fofoca, mas como maneira de geração de valores. Milito pela inclusão digital”, destacou.
Ao iniciar o tema, Marcellini destacou o equívoco dos brasileiros em acreditarem que a inclusão digital acontece apenas para que o aluno tenha acesso a programas como Windows em uma sala de aula, o que, segundo ele, é considerado como informática.
“A inclusão digital ocorre com o uso adequado da tecnologia da informação gerando um quadro de melhora para o indivíduo ou para toda uma sociedade, demonstrando que numa sala de aula, de forma livre e gratuita, é possível haver troca de informações. É se conectar com alunos do mundo inteiro e trazer uma solução melhor e interessante para a sala de aula, reduzindo, por exemplo, a evasão escolar, as notas baixas, aí você tem a inclusão digital”, explicou.
Além da educação, a inclusão digital se aplica em inúmeras áreas em que é possível utilizar adequadamente as tecnologias da informação, dentre elas, na segurança pública e turismo.
“A pessoa está chegando à cidade de Araguari. Ao invés de utilizar apenas aplicativos para bater papo, pode também usar um programa que vai mostrar qual é a rua que tem menos trânsito, aonde tem vaga para estacionar, aonde teve acidente, aonde aconteceu um assalto agora. Então, ele digitaliza todo o plano diretor municipal em tempo real. Com isso você gera menos incidência de tráfego de veículos, menos acidentes e menos transtornos ao procurar uma vaga de estacionamento”, exemplificou.
Segundo destacou, a falta de capacitação das pessoas gera dificuldade durante o consumo de bons produtos e projetos sociais disponibilizados na internet. Apesar das orientações sobre como não cair em fraude, o profissional afirma que a segurança em comprar pela internet é cinco vezes maior do que a forma tradicional.
“A falta de capacitação de quem vende e de quem compra pode gerar supostas fraudes, que na verdade, não são; por exemplo: um jovem de 18, 20 anos que está desempregado é orientado a montar um site, sendo possível com dois, três mil reais. Porém existem as questões de prazo que são de 40, 60 e 90 dias para que um produto chegue ao seu destinatário. Tem as questões de tributação, muitas vezes podendo dobrar o preço. Pode também haver apreensão, furto, extravio”, alertou.
Conforme informou, caso a pessoa não se atente para os requisitos de prazo e outros contratempos pode haver denúncias infundadas junto ao Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor).
Por isso, Marcellini alerta para que os consumidores optem pelo pagamento das mercadorias em cartão de crédito. “Jamais faça a compra por depósito, se for pelo cartão e acontecer qualquer problema, basta cancelar”, acrescentou.
De acordo com orientações, é possível montar um negócio pela internet com quatro a seis mil reais. “A forma de usar a internet sempre como geração de valores desde que você esteja apto para isso é uma grande possibilidade.”
Perícia digital
O empresário afirma que atualmente existem vários peritos e empresas que identificam difamadores, aqueles que falam mal de empresa, de uma pessoa numa rede social. “Isto é crime. Não tenho autorização para publicar a foto de outra pessoa no facebook. Se a pessoa não gostar e eu não remover, ela pode me processar. Então as pessoas precisam ter muito cuidado para não agir com a emoção e sim com a razão”,
Falar mal dos outros em rede social, por mais simples que seja o comentário, é perigoso; é crime inclusive está determinado no Marco Civil da internet.
Dados do entrevistado
Cláudio Marcellini, formado em Administração de empresas e hotelaria, é fundador da M Holding e escritor com a publicação nacional e internacional do livro – “Frankia Virtual Multiplicando possibilidades”, em 2008 e “Empreender & Apreender com a Internet” em 2016.
Autor de diversos artigos, publicados nos principais veículos de comunicação do país é mantenedor dos blogs: claudiomarcellini.org, e claudiomarcellini.net, e do Instituto Brasileiro de Inclusão Digital: www.institutoibid.com.
Protagonista na coletânea de documentários de Empreendedorismo participou de 30 documentários no Brasil e exterior, distribuídos gratuitamente em escolas.
Em canais gratuitos, como Youtube, Google, Vmeo, Dailymotion, podem ser observadas, mais de 5000 vídeos, entre aulas, dicas e entrevistas, realizadas pelo professor Cláudio, que iniciou no mundo dos negócios, ainda na infância, vendendo e alugando brinquedos em sala de aula.
Fundou a primeira empresa de E-franchising, especializada e notória em Inclusão Digital, a FrankiaVirtual.com. Além de gestora de diversas ferramentas virtuais, como Payseg.com.br, Vendeateamae.com.br, é considerada a maior consultora e gestora dos lojistas virtuais (comércio eletrônico) com mais de 2000 lojas atendidas.
Hoje a “Frankia Virtual” é uma multinacional que atua em 12 países, e além do crescimento exponencial, é compromissada com diversos projetos sociais em prol da sociedade.
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